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09/01/2014 NOVIDADES

Exercício físico em excesso pode afetar menstruação

Quando a intenção é conseguir um resultado rápido, seja pela busca da forma perfeita ou para alcançar melhor desempenho esportivo, não é uma boa estratégia abusar no treino.

A prática de atividade física em excesso pode trazer sérias consequências para mulheres, como ciclo menstrual irregular, o que pode influenciar na fertilidade feminina, fadiga muscular, lesões e consequentemente a interrupção da atividade. Muitas vezes, há um desequilíbrio neuroendócrino, que pode ocasionar uma falha no hipotálamo, glândula que regula diversas funções hormonais, e assim, não há liberação dos hormônios estimuladores dos ovários e o organismo deixa de produzir o estrógeno e a progesterona causando alterações menstruais. No caso, a chamada amenorreia (falta de menstruação), que pode diminuir a densidade mineral óssea.

Em curto prazo, isso pode ocasionar maior probabilidade de fraturas por estresse, e até evoluir para osteoporose. O comportamento alimentar inadequado associado a esses distúrbios caracteriza a chamada tríade da mulher atleta, que atinge principalmente corredoras de longas distâncias, bailarinas e ginastas. Por isso, para a normalização do ciclo menstrual, as atletas devem ter um acompanhamento nutricional rigoroso associado à ingestão de cálcio e vitamina D, além da redução da atividade física em 10 a 20% no volume, intensidade e frequência. Nos casos em que não há retorno espontâneo, a reposição hormonal é recomendada para evitar a perda óssea precoce. Indica-se o uso de anticoncepcional com altas doses de estrógeno para aumentar a massa óssea e regularizar a menstruação.

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