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22/04/2014 NOVIDADES

5 dicas para potencializar a queima de gordura

Neste artigo citamos cinco estratégias para reduzir o percentual de gordura ao máximo. Em cada item, descrevemos os fatos científicos que existem por trás de cada “segredo”.

Desde já, garantimos que não é nenhuma fórmula mágica e que todos os itens podem ser facilmente inseridos no seu dia a dia sem nenhuma restrição.


 

 



1) Consumir de 5 a 6 refeições por dia

Quando consumimos uma refeição, nosso corpo faz a digestão e absorção dos nutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras), este processo gera um gasto calórico, afinal o corpo precisa “trabalhar” para digerir o alimento que consumimos. Ou seja, quanto mais refeições, mais o nosso corpo “trabalha” e com isso geramos um aumento no metabolismo, o que significa num maior gasto calórico diário.

Ao realizar varias refeições ao dia, damos um sinal para nosso organismo que não existe privação de alimentos, com isso, não há necessidade de estoque. Nosso organismo é primitivo, e quando estamos muito tempo sem se alimentar, este entra em estado de alerta, e quando comemos algo, tende a estocar, principalmente, em forma de gordura. Assim sendo, conclui-se que nunca devemos ficar em jejum por muito tempo.

No ponto de vista hormonal, várias refeições ao longo do dia aumenta o produção dos hormônios da tiroide (T3 e T4), um dos responsáveis pelo controle metabólico. Sendo assim, quanto maior o metabolismo, maior o gasto calórico e vice-versa.

Se você prestar atenção, a maioria das pessoas acima do peso comem no máximo de 2 a 3 refeições diárias. Esta baixa frequência de refeições colocam seu organismo em grandes períodos de jejum, ocasionado pelos fatores citados acima.

Resumindo:

A perda de gordura pelo aumento da frequência de refeições diárias é melhor esquematizada nos eventos abaixo:

1 – Aumentar a frequência das refeições diárias.

2 – Nunca permanecer em jejum

3 – Aumento da secreção dos hormônios da tiroide

4 – Aumento do metabolismo

5 – Aumento da perda de gordura.

Simples não?!



2) Todas as refeições deverão ser altamente protéicas


Para cada refeição diária, tenha a certeza que esteja consumindo proteínas de alto valor biológico. Exs: carnes, ovos, peixes, shake de proteína, etc.

Esta estratégia é muito funcional, já que a digestão das proteínas requer um gasto calórico muito maior do que os outros macronutrientes (gordura e carboidrato), devido a sua complexidade.

Ex: A cada 100 calorias de proteína pura, nosso organismo gasta, em média, 25 calorias para digerir. Em se tratando de carboidrato, o gasto calórico na digestão é 5 vezes menor, ou seja, a cada 100 calorias de carboidrato ingerido, o corpo gasta apenas 5 calorias.

A gordura é pior ainda, por exemplo, 11 ml de azeite que corresponde a 99 calorias, nosso corpo gasta apenas 2 calorias para fazer essa digestão. Como já dito acima, o consumo de proteínas aumenta o gasto energético do nosso corpo em geral, o que explica a importância de introduzir altos teores de proteína, que por sua vez, aumenta o metabolismo.



3) Escolha carboidratos com baixo índice glicêmico

O que índice glicêmico?

Respondendo de forma simplificada, é a velocidade na qual o carboidrato contido na refeição é convertida em glicose, que por sua vez, entra na corrente sanguínea.

Portanto, quanto maior o índice glicêmico, maior a velocidade que o carboidrato entra na corrente sanguínea. Enquanto o carboidrato de baixo índice glicêmico entra lentamente, de forma gradual, sem dar “picos”.

Carboidratos, devido a vias metabólicas, fazem com que o corpo produza um hormônio chamado insulina.

Os carboidratos com alto índice glicêmico (açúcar), quando inseridos na corrente sanguínea, liberam sinal para o organismo produzir muita insulina.

A insulina por sua vez, é um hormônio anabólico. O problema é que ele é tão anabólico para massa magra, quanto para massa gorda, o que engatilha um processo de conversão de carboidratos em gordura.

Quanto menor o índice glicêmico, menor a secreção de insulina que diminui a tendência do carboidrato ser convertido em gordura.



4) Programa de treinamento com intensidade elevada

A intensidade determinada por: número de repetições, quantidade carga (peso) e pelo período de descanso entre as séries.

O número de repetições aonde se obtenha a total falha da musculatura em realizar o movimento, deve estar numa taxa de 6 a 12 repetições, com descanso entre as séries, com período médio de 1 minuto. Mantendo estes parâmetros, você com certeza, consegue assegurar o máximo de intensidade num programa de treinamento com cargas elevadas.

Treinos de grande intensidade aumentam os níveis epinefrina e nora adrenalina. Esses 2 hormônios, possuem receptores localizados em células gordurosas, que são responsáveis pela queima das mesmas.

Outra grande vantagem de um treino intenso, é que ele aumenta a quantidade de ácido lático. Pesquisas demonstram que altos índices de ácido lático aumentam a produção do hormônio do crescimento (GH), que é uma das melhores armas para detonar as gorduras.

Enfim, aumente a intensidade dos seus treinos com carga para destruir sua gordura que tanto te incomoda.



5) Tenha sempre uma boa noite de sono profundo

Uma noite bem dormida, em que atingimos um sono profundo, estimula a secreção do hormônio do crescimento, que por sua vez é uma grande arma para a queima de gordura, como dito no item 4.

Poucas horas de sono ou muitas horas de sono de baixa qualidade (sono leve) inibem a produção do hormônio do crescimento, que por sua vez, atrapalha a mobilização de gordura derivada do tecido adiposo.

Portanto, para manter um corpo com baixo percentual de gordura, procure manter 8 horas de sono (quantidade) profundo (qualidade).

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