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24/07/2014 NOVIDADES

Praticar exercício gripado pode gerar dor muscular, anemia e até arritmias

Num inverno, mesmo não tão rigoroso, o atleta deve manter-se resguardado, principalmente das viroses, como o resfriado comum e a gripe. Com frequência, as pessoas acreditam não ser nenhum empecilho ao seu desempenho físico, muitas achando que suando vão melhorar mais rapidamente da leve doença.

E por aí vão muitas crendices populares. Na verdade, é um conceito errado e perigoso. O esportista com alguma virose não deve participar, em hipótese alguma, de provas esportivas ouatividades físicas; pois, além de estar com sua condição física rebaixada, corre o risco de ter complicações no organismo, desde dores, distensões musculares e anemia, até às importantesarritmias cardíacas.

Sabemos pela fisiologia que o excesso de exercício físico (muitas horas por dia) tende a diminuir a imunidade do atleta, isto é, a resistência geral deste organismo. Por isso, a recomendação de acompanhamento médico para evitar estes quadros de debilidade com os exageros de treinamento. É comum atletas terem infecções ou outras lesões justamente antes das competições. A melhor forma de preveni-las é através de boa reeducação alimentar e um ritmo de treinamento orientado por especialistas (em geral, professores de educação física ou técnicos diplomados), com umaavaliação médica especializada previamente. 

O medo de ser cortado da equipe ou mesmo a frustração de estar fora de uma competição, leva inúmeros atletas a esconderem uma virose, arriscando-se a desenvolver problemas muito mais sérios como inflamações da tireoide ou dos pulmões ou da garganta e até do coração. Atletas foram excluídos do grupo porque estavam com arritmias cardíacas e outras alterações do miocárdio, porém, numa análise mais acurada, verificou-se que tinham tido uma infecção viral das suas vias aéreas (garganta ou pulmões) dias antes, fato que não revelaram aos seus médicos. 

Vale a pena relembrar que infecções virais, na maior parte das vezes aparentemente simples, não devem ser ignoradas pelos esportistas, nem pelos seus médicos. Aguardar a cura total é o recomendado sempre. O reinício das atividades físicas deve ser gradativo e sem pressa, mesmo para atletas profissionais.

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