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02/02/2016 NOVIDADES

Treinar muito tempo e de forma intensa dificulta perda de peso

Estudo publicado no Current Biology revela que exercícios de alta intensidade podem não oferecer os resultados desejados. Treinar muito e durante muito tempo pode afetar a habilidade corporal para perder peso.

Estas são as duas principais conclusões de um estudo da Universidade de Nova Iorque, que detetou que os treinos de alta intensidade fazem com que o corpo chegue a um ponto em que já não está a queimar as calorias extra.

As mudanças no metabolismo provocadas pelo treino intenso e prolongado podem até dificultar a perda de peso e o combate à flacidez, alerta o estudo. E tudo porque o gasto calórico total acaba por ser idêntico entre as pessoas que treinam intensamente e aquelas que fazem atividades moderadas ao longo do dia.

Segundo a investigação, passar demasiado tempo no ginásio (leia-se, a treinar) pode mesmo representar uma inversão dos resultados, com algumas pessoas a ganharem peso passados alguns meses de treino. Mas tal não quer dizer que não é preciso treinar, pelo contrário.

“O que o nosso estudo diz é que também é preciso apostar na dieta, particularmente quando se trata de gerir o nosso peso e de prevenir ou reverter o ganho de peso”, diz Herman Pontzer, mentor do estudo, citado pelo The Guardian.

Depois de analisarem um grupo de 332 homens e mulheres durante uma semana, os investigadores notaram que, a partir de uma determinada intensidade, o treino já não estava a ter o efeito desejado na queima de calorias.

Mais concretamente, indica a investigação publicada no Current Biology, enquanto os indivíduos moderadamente ativos queimaram cerca de 200 calorias a mais por dia do que a maioria das pessoas sedentárias, aqueles que fizeram níveis mais elevados de exercício não viram qualquer benefício extra.

As conclusões da investigação norte-americanas vão ao encontro das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que aconselha a prática de 60 minutos de atividade física regular por dia e ainda “escolhas alimentares mais saudáveis”.

Matéria publicada o site Lifestyle ao Minuto

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